quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Como a Kabbalah explica a astrologia?

Rabino Joseph Saulton

A Astrologia judaica é citada tanto na Torá como no Talmud como um estudo necessário, e Abraão, o pai do judaísmo, foi o maior astrólogo de seu tempo, revelando pela primeira vez os nomes das constelações em seu livro Sefer Yetzirá (O Livro da Formação). É importante ressaltar que a astrologia judaica é considerada uma ciência, pois penetra nos campos da astronomia e de outras ciências, não devendo ser confundida com os horóscopos que encontramos nos jornais diários, pois mesmo quando encontramos informações que nos pareçam ser relevantes , devemos admitir que as informações do jornal são tão genéricas que poderiam se aplicar a quase todo mundo.

A Astrologia Kabbalística entende que todas as pessoas vêm a esse mundo com o objetivo de completar seu tikun ou correção espiritual ou ainda o que alguns chamam de karma.

A Astrologia também está relacionada com reencarnação. Sabemos que se não aprendermos as lições as quais viemos a esse mundo para aprender ou se não completarmos nosso tikun em uma encarnação, precisamos continuar voltando até que tenhamos aprendido nossas lições . A data, o local e o horário de nosso nascimento não são por acaso . A Kabbalah explica que o momento do nosso nascimento é na verdade o esquema de todas as nossas encarnações anteriores, tudo o que realizamos ou não em vidas passadas. Todos vêm a esse universo físico em um momento preciso no tempo que irá ajudar a corrigir o que não puderam corrigir em existências anteriores. As principais lições que precisamos aprender têm a ver com dignidade humana, tolerância e com compartilhar.

Freqüentemente pensamos que viemos a esse mundo para acumular bens e fortuna, ou para nos tornarmos pessoas famosas ou importantes , quando a verdade é que esses objetivos são apenas nosso destino temporário , enquanto seguimos nossa jornada espiritual. De acordo com a Kabbalah, não viemos a este mundo para sermos bons, mas sim para sermos melhores. E melhor é relativo ao ponto de partida de cada um de nós.

Não existe status-quo espiritual, mas trata - se de nos perguntarmos diariamente : hoje sou melhor do que ontem ?

Se nós apenas mantivermos o nível que tínhamos ao nascer, não teremos de fato realizado nada, espiritualmente falando.

Como os signos e os planetas influenciam nossas vidas?

Se pensarmos nos vários atributos dos signos astrológicos, perceberemos que alguns signos são melhores para iniciar coisas, outros são melhores em gerenciar e organizar; alguns signos são mais emocionais, alguns são mais frios e lógicos. Mas a verdade é a seguinte: cada signo contém interiormente todos os outros signos, mas em graus variáveis. Devemos ter em mente que os atributos e características de cada signo são meramente os efeitos da energia interna deste signo, não são a causa de nada.

Compreendendo a energia interna dos planetas regentes e das constelações que governam os signos astrológicos, entenderemos o porque por trás das características de cada signo e teremos nossa primeira pista do que precisamos realizar para fazer as correções necessárias, assim não teremos que enfrentar repetidamente os mesmos obstáculos . De acordo com a Kabbalah os atributos são meramente atributos, não são positivos nem negativos. A forma como os utilizamos é que irão determinar se eles são produtivos e proativos ou se são negativos e reativos , nos mantendo amarrados no circulo vicioso de dor e sofrimento.

Sabemos então que toda característica pode ser usada para um propósito positivo ou negativo. A única diferença é: qual é a consciência do indivíduo?

Se a consciência for de compartilhar, de tolerância e de dignidade humana, então mesmo algo que possamos considerar negativo será colocado para o uso positivo. Tomemos como exemplo um signo cujas características sejam a competitividade e a combatividade . Ninguém gosta de lidar com uma pessoa argumentativa, mas se essa consciência competitiva é aplicada internamente, usada para combater nossas próprias respostas negativas interiores, pessimismo e pensamento negativo, então isso se torna positivo.

A Kabbalah explica que os planetas em si são apenas transformadores , eles transformam energia espiritual em energia física, e embora essas forças nos influenciem, não precisamos nos sujeitar a elas. Como o Kabbalista Rav Berg sempre nos ensina, as forças da astrologia impelem , mas não compelem, estimulam , mas não forçam , significando que são forças astrológicas que nos afetam , mas não precisamos nos tornar suas vítimas .

Como podemos controlar as forças astrológicas?

Uma característica única da Astrologia Kabbalística é que não apenas ela lhe dá a informação, em termos de entendimento, quais são as características internas de cada signo, o porquê, e qual é a correção espiritual por trás de cada signo, mas também lhe dá as ferramentas para fazer a correção.

Essas ferramentas tomam as formas das letras hebraicas que, conforme já aprendemos, não são apenas letras em uma linguagem. Um dos maiores erros da humanidade foi achar que essas formas são simplesmente símbolos para uma linguagem chamada hebraico, de uso exclusivo do povo judeu. As letras hebraicas antecederam todas as religiões. De acordo com a Kabbalah, cada letra é na realidade uma entidade espiritual que teve participação na criação do Universo e dos planetas físicos. Cada planeta e cada signo estão associados a uma letra hebraica que os controlam, portanto, a cada mês, temos duas letras correspondentes ao período. Entendendo qual letra hebraica pode controlar cada força astrológica, podemos nos conectar a esse poder e nos elevar acima do destino com o qual nascemos. Esse é o poder das letras hebraicas: elas nos dão a energia para estarmos no lugar certo, no momento certo e de encontrar a pessoa certa no momento certo.

Nosso objetivo, ao estudar astrologia Kabbalística não é nos estimular intelectualmente, mas nos dar ferramentas reais para compreendermos e entendermos o porquê por trás das características que nos motivam, e mais importante, utilizando o acesso que cada letra hebraica pode nos dar, absorver a energia interna necessária para que possamos corrigir os obstáculos que nos perturbaram em encarnações prévias, e remover o caos de nossas vidas.


Astrologia determina o futuro?

No Talmud várias vezes é citado que "os observadores de estrelas" previam o futuro, influenciando a vida das pessoas.
Os comentaristas da Torá nos ensinam que ainda no Egito, quando o povo de Israel era escravo, os astrólogos já tinham prestígio. Desde os primórdios, os sábios, judeus e não-judeus, já sabiam que os astros não se encontram "jogados" no cosmo; cada um possui seu lugar e motivo para ali estar e influenciam, de certa forma, o comportamento dos habitantes na Terra.
A verdade é que o Criador do Universo e de todos os astros estabeleceu e organizou-os de forma a demonstrar apenas qual é a situação nos mundos superiores e, de vez em quando, até indicam os planos para o futuro, num âmbito superior, ou seja, apenas prestam um serviço de informação àqueles que conseguem entendê-los.
Vários povos idólatras entretanto, supervalorizavam os astros acreditando em seu poder de influenciar e mudar a vida das pessoas. Por isso, os adoravam, oferecendo-lhes sacrifícios e oferendas, reproduzindo suas imagens em estátuas. No entanto, ao usarmos a lógica, entendemos que um amontoado de pedras não tem condições de escolher seu caminho e fixar sua própria elipse, quanto menos influenciar e decidir sobre a vida de seres humanos.
Podemos comparar este assunto a um escultor que esculpe uma bela obra de arte usando uma simples machadinha. Ao observar a escultura jamais diríamos: "Quão inteligente é a machadinha que fez a escultura." Semelhantemente, os astros são apenas "instrumentos" na mão do Criador para indicar Sua vontade.
O Talmud declara: "En mazal leyisrael", "Não existem signos para o povo de Israel". Isto significa que o programa "escrito" nas estrelas e nos astros não, obrigatoriamente, fixa nosso destino, nem de forma geral, nem particular.
O mazal (sorte) da pessoa está ligado a data de seu aniversário judaico, ocasião em que torna-se mais forte e reluz a partir do nível supra consciente da raiz de sua alma, até a consciência de sua alma. O mazal lhe dá força para utilizar ao máximo seu poder de livre arbítrio.
Em seu livro Etz Chaim, o Arizal explica que a astrologia atinge apenas um determinado nível das doze constelações ou signos da astrologia, mas que há muitos níveis acima deste. O mais elevado de todos os níveis são as doze permutações do nome de D'us, Havaya (Tetragrama); o nível a que está conectado o povo judeu. Por estar conectado a este nível, eles têm o poder de recriar (o nome Havaya significa "criação contínua").
Encontramos no Talmud várias histórias que relatam que astrólogos prediziam que certa desgraça ocorreria com tal pessoa e, através de um bom ato ou oração, burlaram tal profecia. Nem sempre as interpretações dos astrólogos são verdadeiras, pois podem se enganar.
Consta no Talmud que os astrólogos "viram" que Moshê (Moisés) seria castigado na água, por isso o Faraó decretou que todo menino judeu que nascesse deveria ser jogado às águas do Nilo. Na realidade, Moshê foi impedido de entrar em Israel, 120 anos depois, por ter batido na pedra para extrair água, e não falado conforme ordenado por D'us. Este foi o sinal dos astros que não foi compreendido. Previram também que haveria sangue e morte para o povo de Israel no deserto. Antes de entrar em Israel, o povo todo submeteu-se à circuncisão e foi este o sangue que as estrelas revelaram.
O Talmud conta que astrólogos disseram a determinada mãe que seu filho seria ladrão. Ela perguntou aos sábios como deveria agir. Responderam que deveria sempre cobrir a cabeça do menino para que tivesse temor a D'us. E assim o fez. Certa vez, a kipá (solidéu) voou de sua cabeça e o menino imediatamente subiu numa árvore, numa propriedade de estranhos, e apanhou um fruto. No entanto, quando cresceu, se transformou num grande sábio.
Destes e outros fatos podemos depreender o que os sábios nos disseram: "Estamos acima de tais predições."
Fonte: http://www.chabad.org.br/novidades/novembro/2000_11_16-02.html

Astrologia Judaica?

por Moshe Wisnefsky

Astrologia Judaica?

Outros Doze Signos do Céu

Sêfer Yetsirá, um dos primeiros livros judaicos jamais escritos, revela os segredos da Astrologia Judaica. Por toda a Torá, Talmud e Código da Lei Judaica existem descrições fascinantes de como D'us canaliza Sua força de vida em nosso mundo, através de corpos celestiais. Ao mesmo tempo, quando alguém está conectado à Torá e cumpre seus mandamentos, ele ou ela está diretamente plugado com o Sobrenatural, suplantando as influências das forças astrológicas.

Os filhos de Yaacov, que tornaram-se as Doze Tribos de Israel, são na verdade 12 raízes de alma diferentes, das quais descende o povo judeu. Estas raízes correspondem aos 12 signos do Zodíaco, os doze meses judaicos, as 12 letras do alfabeto hebraico, e aos doze atributos da alma, tais como visão, ira, fala e pensamento.

Temos a capacidade de nos aperfeiçoar a qualquer tempo, mas a Cabalá delineia algumas épocas mais auspiciosas para se trabalhar em determinados atributos. Por exemplo, os dias festivos judaicos não apenas comemoram eventos históricos, como são o resultado de forças e energias celestiais. No mês de Nissan, quando celebramos Pêssach, o atributo da fala está em evidência - concedendo-nos a força adicional para refinar nosso atributo da comunicação.

Segundo o mapa astrológico, o mês em que você nasceu indica uma força oculta que você deve desenvolver, ou uma fraqueza que pode superar; entretanto, você não está trancado na "personalidade" do seu mês. Cada um de nós recebe estas forças e fraquezas. Podemos refiná-las, uma a uma, durante o ciclo do ano judaico, assim como nos esforçamos por uma vida onde o físico, o mental e o emocional estejam integrados com o espiritual.

Áries (Nissan)

Este primeiro mês do Zodíaco Judaico é governado pela letra hê (h), o sopro da fala, a partir da qual evoluem todos os outros sons. Os seres humanos distinguem-se das outras criaturas pelo poder da fala, sua capacidade de comunicar seus pensamentos aos outros. Assim, "falar corretamente" é o início do crescimento espiritual. A celebração deste mês é Pêssach. Durante a refeição de Pêssach, empregamos nosso poder da fala para seu propósito mais elevado: comunicarmos a nossos filhos (e à criança que existe dentro de nós) a experiência da miraculosa presença de D'us em nossa vida e nossa história. A tribo deste mês é Yehudá, o líder real, do qual descendem os monarcas judeus. O sacrifício de Pêssach no Templo foi um cordeiro, o que reflete o signo de Áries.

Touro (Iyar)

Iyar é o mês entre nosso renascimento espiritual em Nissan e nossa nova maturidade - que atingimos ao receber a Torá - em Sivan. Da mesma forma, a letra deste mês, vav (v), representa a linha reta da verdade. O signo de Touro, representado pelo animal do mesmo nome, significa a individualidade e a teimosa devoção à esta verdade, o pré-requisito para a maturidade. Iyar é portanto o mês do "pensamento correto," o atributo no qual nos concentramos em preparação para receber a Torá. A tribo deste mês, Yissachar, destacava-se pela sua amorosa devoção ao estudo de Torá.

Gêmeos (Sivan)

Este é o mês do "movimento correto," de aprender como caminhar nas trilhas da Torá que recebemos novamente em Shavuot. A Torá é nossa arma contra o mal; este mês é governado pela letra zayin (z), que significa "arma." Andar nos caminhos da Torá é sintetizado pela tribo deste mês, Zevulum, a tribo de navegadores que apoiou a tribo Yissachar em seu estudo de Torá. Estes dois irmãos tinham carreiras diferentes mas trabalhavam juntos, simbolizados pelo signo astrológico de Gêmeos. O conceito de gêmeos também evoca a imagem das duas tábuas no Monte Sinai, e a associação de D'us e o povo judeu na Torá.

Câncer (Tamuz)

O mês é governado pela letra chet (ch), que significa "temor." Câncer, o caranguejo, é uma criatura passiva que tende a correr e esconder-se. O desafio dos meses do verão é usar nossas faculdades de pensamento, fala e ação de forma temente a D'us, e afastarmo-nos de situações que obstruam nossa consciência Divina. A conseqüência por negar nossa consciência Divina é a triste comemoração da destruição do Templo neste mês e no próximo. A tribo deste mês é Reuven, cujo nome origina-se da palavra para "visão," a faculdade que aperfeiçoamos neste mês. "Enxergar erradamente" leva à destruição e ao luto; através da "visão correta" aumentamos a santidade do mundo, concentrando-nos naquilo que é positivo.

Leão (Av) Neste mês, cultivamos a "audição correta," mencionada no nome da tribo deste mês, Shimeon, que vem da palavra para "audição." A Nove de Av, pranteamos o Templo Sagrado, destruído por nações, Babilônia e Roma, que se assemelhavam a leões - daí a associação com o signo de leão. A letra que governa este mês, tet (t) tem o significado negativo de "areia movediça," mas é também a primeira letra da palavra "bom" (tov), pois podemos atingir os níveis mais elevados transformando os níveis mais baixos no bem. Virgem (Elul)

Corrigir os atributos dos meses anteriores nos leva ao mês do retorno, Elul, quando nos concentramos na "ação correta." Fazemos um inventário e nos preparamos espiritualmente para as Grandes Festas. O desejo de atingir uma nova inocência em nosso relacionamento com D'us é expressado pelo signo deste mês, Virgem. A letra regente deste mês, yud (y), significa "mão," lembrando-nos que nosso sincero arrependimento por nossas falhas e resoluções para o futuro devem se refletir em nossas ações. A tribo deste mês, Gad, era formada de arqueiros que aperfeiçoaram a faculdade da ação, desafiando as forças do mal e conquistando a Terra de Israel.

Libra (Tishrei)

Neste mês do "sentimento correto," D'us pesa e avalia nossas ações passadas, determinando como Ele distribuirá as bênçãos da vida no ano vindouro. Isto está refletido pelo signo Libra, as balanças. A nova inocência, que introduzimos em nosso relacionamento com D'us durante o mês precedente de Elul, é agora realizada através de uma sucessão de dias festivos, começando com Rosh Hashaná. Tishrei é, portanto, o mês da união conjugal entre D'us e Israel. Este mês do "sentimento correto" é governado pela letra hebraica lamed (l), a primeira letra da palavra "coração" (lev). O nome da tribo deste mês, Efraim, significa "frutífero," expressando que nossa união com D'us tem repercussões positivas por todo o ano vindouro.

Escorpião (Cheshvan)

Em Cheshvan, integramos a inspiração de Tishrei à vida real. Não há dias festivos, somente a vida do dia-a-dia. O valor numérico da letra hebraica deste mês - nun (n) - é 50, indicando os 50 níveis de consciência Divina que podemos atingir quando estamos espiritualmente ativos, e os 50 níveis de impureza nos quais podemos afundar se deixarmos que a vida "simplesmente passe." O veneno do escorpião é frio, simbolizando o perigo de abordar a vida sem paixão. O nome da tribo deste mês, Menashe, também soletra "sopro" (neshimá), conectando-o ao sentido que refinamos neste mês, o olfato. O olfato é considerado o mais espiritual dos sentidos, indicando o potencial deste mês para um elevado senso de espiritualidade.

Sagitário (Kislev) Durante este mês, trabalhamos em "correto relaxamento" ou sono, que resulta de nossa dedicação à "ação correta" durante nossas horas de atividade. O nome da letra deste mês, samech (s), significa "confiança." Nossa confiança verdadeira em D'us nos dá a certeza de afirmar nossa santidade e resistir àqueles que a desafiam. Isso está refletido na celebração de Chanucá, e o signo astrológico de Sagitário, o arqueiro. "Relaxamento correto," usando o descanso como um meio para a ação adequada, nos ajuda a canalizar nossos esforços ("mirando" nosso arco) na direção correta. Da mesma forma, a tribo deste mês, Binyamin. possuía valentes guerreiros. Seu território continha o local do Templo Sagrado, aonde nossas preces e sonhos são dirigidos. Capricórnio (Tevet)

Este mês, cultivamos "a ira correta". O Talmud nos diz para sempre considerarmos os outros favoravelmente, e que a ira é algo que quase sempre deve ser evitado. Mas existe também uma ira positiva, o senso de o que rejeitar. O nome da tribo deste mês, Dan, significa "julgar." A letra deste mês, ayin, significa "olho". Temos dois olhos para discernir constantemente o que aceitar na vida, e o que rejeitar. A capacidade de constantemente rejeitar o negativo é simbolizada por Capricórnio, a cabra, conhecida por sua tenacidade.

Aquário (Shevat)

A festa deste mês, Tu Bishvat, é celebrada comendo-se frutos da árvore, refletindo o atributo deste mês, "alimentar-se corretamente." A letra deste mês, tsadic (ts), significa "justo," lembrando-nos do versículo "os justos alimentam-se para nutrir a alma." O verdadeiro teste de nossa espiritualidade é se tornamos a alimentação (e todas as nossas outras atividades mundanas) uma experiência espiritual, ou se nos rendemos à gratificação sensorial. Purificando nossas atitudes quanto à materialidade, tornamo-nos conduítes para distribuir a benevolência de D'us ao mundo. Isso está refletido no signo de Aquário, o distribuidor de água. O território de Asher, a tribo deste mês, produzia alimentos em abundância.

Peixes (Adar) Os peixes vivem nos recessos ocultos do mar. A Festa principal deste mês é Purim, que celebra a mão oculta de D'us na história. A letra deste mês, cuf (c), significa "macaco". Reconhecemos que D'us está oculto ao fazermos máscaras em Purim, imitando (macaqueando) qualquer pessoa que quisermos. A celebração de Purim derruba as inibições que ocultam nossa essência interior. Normalmente, transformar o mal em santidade é um processo metódico. Entretanto, nossos Sábios ensinam que "o júbilo derruba todas as fronteiras". Através do "riso correto," atributo deste mês, transformamos obstáculos em oportunidades, um decreto para a destruição em um dia de celebração. Efetuamos esta transformação com a velocidade da tribo deste mês, Naftali, o mais rápido dos filhos de Yaacov.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Explicação sequência das Letras Ana Becoah: Signos e Planetas




As sete sentenças do Ana Becoach se relacionam com os sete dias da semana. Cada dia meditamos na sentença apropriada para tomar controle sobre aquele periodo de 24 horas. Domingo se conecta à primeira sentença. Shabat está ligado à ultima sentença. cada mês do ano tem um corpo celeste, e cada corpo celeste tem um verso correspondente no Ana Becoach; portanto nós também meditamos sobre o respectivo planeta e as letras hebraicas que criaram tanto o planeta como o signo do zodiaco desse mês em particular. Por exemplo, a letra Hebraica Aín criou o signo de capricornio. Capricornio é governado por saturno. A letra Hebraica que deu origem à saturno é Bet; portanto num domingo do mês de Tevet, nós meditamos no primeiro verso do Ana Bekoach, bem como nas letras Aín e Bet.
Avraham o Patriarca reveleu esses segredos atsrológicos das letras hebraicas e dos signos do zodiaco em seu tratado cabalístico- Sefer Ietsirá. As palavras do Ana Bekoach não são tão importantes como são as primeiras letras de cada palavra. É aí que reside o poder real. Se você somar as primeiras letras de cada palavra, vai obter 42. Por conseguinte, o Ana Bekoach é chamado de "O nome de Deus de 42 Letras". As palavras em sí não tem nenhum significado em particular. estas 42 letras, estão, na verdade codificadas nas primeiras 42 letras do livro de genesis na biblia. O Cabalista do II século, Rabi Nachinia Ben Hakana, foi o primeiro sábio a revelas essa combinação de 42 letras.


Fonte: Sidur Kaballah Center

Quadro Letras Hebraicas Signos e Planetas

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